Silicone em Esquadria
Silicone em Esquadria
APLICAÇÃO DE SILICONES
O sucesso do trabalho de aplicação de silicone em fachadas, esquadrias e coberturas de vidro depende da qualidade da mão de obra e do controle de cada etapa - da limpeza da superfície, passando pela aplicação eventual de um primer (se necessário) e, finalmente, do silicone, principalmente no caso de fachadas estruturais.
I- PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES
Para que a adesão do selante tenha bom resultado, o substrato deve estar limpo, seco e sólido. Cada tipo de substrato requer determinados procedimentos dependendo se são em metal, vidro ou concreto.
II- USO DE PRIMER (quando necessário)
Produto à base de solventes, o primer é indicado para casos muito especiais em que os silicones disponíveis no mercado não apresentem, quando previamente testados, níveis adequados de aderência a um determinado tipo de substrato. Nestes casos o uso do primer é fundamental para a perfeita adesão do produto.
III - APLICAÇÃO DE SILICONE ESTRUTURAL
A função do silicone estrutural é transferir a carga dinâmica das pressões/depressões do vidro a esquadria. Sua aplicação deve ser procedida de testes de adesão, realizados em laboratório. A aplicação de silicone em fachada estrutural sem os cuidados necessários poderá, na pior das hipóteses, ocasionar a queda de um vidro.
IV - SILICONE EM VIDRO DUPLO
O vidro duplo é composto por dois painéis de vidro, um perfil oco, preenchido por dessecante à base de sílica (para absorver a umidade interna e evitar a condensação), selo primário (poliisobutileno) e selo secundário (silicone).
V - REPARO DE FALHAS
A reparação de falhas de selantes em obras já executadas requer a identificação dos tipos de selante e substrato existentes nas juntas, a análise do tipo de falhas (se adesivas ou coesivas ou se causadas por movimento excessivo nas juntas), a verificação da compatibilidade entre selantes e substrato e, por fim, a escolha do selante adequado para a substituição. A partir desse diagnóstico é possível fazer o reparo.
VI - DIMENSIONAMENTO DAS JUNTAS
Existem dois tipos de juntas a se considerar:
- a estática (não se movimenta)
- dinâmica, que sofre movimentos de tensão e compressão.
A capacidade de movimentação das juntas deve estar ligada ao grau de movimentação do substrato, que indicará o módulo de elasticidade do silicone. Para um substrato de muita movimentação, usa-se silicone de módulo mais baixo.
Quando, ao contrário, a exigência é de fixação ou colagem, usa-se silicone de módulo mais alto (o módulo de elasticidade é a capacidade que tem o selante de expandir a 100% sem ruptura). Outra solução importante para impedir o rompimento do silicone é evitar a adesão de três lados.
Obtém-se a otimização de um selante com adesão nos dois lados opostos. Se houver um terceiro ponto de adesão, o esforço poderá provocar fissura no selante. Para evitar que isso ocorra, isola-se o terceiro ponto de adesão com um filme de polietileno, usando-se filme ou espuma de polietileno.